Novo modelo de pedágio no Paraná prevê tarifa mais barata e rodovias duplicadas

 

O novo modelo de pedágio no Paraná prevê tarifa mais barata e mais rodovias duplicadas, de acordo com o estudo que será entregue ao governo federal.

Esse novo modelo promete várias mudanças em relação em relação ao contrato atual. O Paraná tem hoje 2,5 mil quilômetros de rodovias pedagiadas em seis lotes – no chamado Anel de Integração.

A nova concessão deve ter cerca de 3,8 mil quilômetros de rodovias pedagiadas divididos em até oito lotes. Inicialmente, o Governo do Paraná queria a concessão de 4,1 mil quilômetros, mas, segundo a estatal que está elaborando o novo modelo, a Empresa de Planejamento de Logística (EPL), alguns trechos de estradas têm se mostrado inviáveis e devem ficar de fora da nova concessão.

O estudo preliminar, ao qual a RPC teve acesso, foi apresentado ao governo estadual e a representantes do setor produtivo. Como ele ainda está sendo elaborado, pode ter mudanças.

De acordo com o levantamento feito até agora, nos sete primeiros anos de concessão, serão duplicados 2,4 mil quilômetros de rodovia e serão feitas obras para a construção de 550 quilômetros de faixas adicionais.

O estudo também prevê obras em 20 contornos em municípios como Londrina, Maringá e Ponta Grossa. Também está em discussão a duplicação de toda a BR-277, desde Curitiba até Foz do Iguaçu, e da BR-376 – da capital até Paranavaí.

A nova concessão também pode incluir a Avenida Ayrton Senna, em Paranaguá, e o Contorno Sul de Curitiba. Devem ser feitas 200 passarelas para pedestres em todo o estado.

As novas concessões preveem uma série de novidades nas praças de pedágio. Por exemplo: quem mora em uma cidade e trabalha em outra e usa o pedágio todos os dias – o chamado “usuário frequente” – pode ter direito a ter uma tarifa menor.

Além disso, quem paga o pedágio usando a cobrança automática também pode ter direito a pagar menos.

O preço do pedágio nas novas concessões ainda está em estudo, conforme informou o governo estadual. Porém, o Governo do Paraná disse que quer que o valor da tarifa seja 40% menor do que o preço atual.

O estudo elaborado pela EPL vai custar R$ 62 milhões para os cofres públicos, e a previsão é de que ele seja finalizado até sábado (8). O projeto ainda vai passar pelas análises do governo federal e do governo estadual.

Ainda neste ano, serão feitas audiências públicas para discutir as mudanças com a população. A licitação está prevista para ser lançada do meio de 2021.

O novo modelo será adotado por 30 anos e pode ter a participação das atuais empresas concessionárias de pedágio e de organizações internacionais.

Para a Federação das Indústrias do Paraná, que está acompanhando todo o processo, o novo pedágio no estado precisa ser mais barato e eficiente.

Do G1/RPC

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Texto Retirado Agora Litoral


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