Terminal da Interalli movimentou 29% da carga de grãos no Porto de Paranaguá no mês de janeiro

A perspectiva de um novo recorde na safra nacional já está refletindo no Porto de Paranaguá. O Terminal de Grãos da Interalli – que opera no Corredor de Exportação do terminal paranaense – movimentou 29% do volume total de soja e de milho destinados à exportação em janeiro de 2021.

A participação representa um aumento de 19% se comparado com o mesmo período do ano passado, o que garantiu a liderança do terminal, neste mês, nas operações do Corredor de Exportação.
“Acabamos de encerrar o ciclo do milho e já iniciamos a soja. Acreditamos que o aumento da produtividade – além da boa safra – se deve a capacidade de segregação de cargas do nosso terminal que possui silos segregados com estrutura de armazenagem distribuída. Fizemos o fechamento da safra de milho já iniciando a safra de soja e isso permitiu o crescimento da participação do terminal “, explica o diretor do Grupo Interalli, Fabrício Slaviero Fumagalli, que opera dois terminais no porto paranaense.

Perspectiva do mercado
Em 2020 os portos do Paraná fecharam o ano atingindo diversos recordes, movimentando um total de 55 milhões de toneladas em cargas até o mês de novembro, o maior volume da história do porto.

As projeções para este ano são muito boas, já que o aumento das demandas nos portos deve se intensificar no final do mês de fevereiro quando iniciam as colheitas, e a expectativa é de novamente uma safra recorde.

De acordo com a Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab) o país deve colher 134,953 milhões de toneladas de soja. Boa parte será escoada pelo porto de Paranaguá.

Já os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgados no mês passado pelo IBGE, apontam que a safra nacional de grãos deve atingir mais um recorde, o terceiro consecutivo, em 2021, somando 260,5 milhões de toneladas, com crescimento de 2,5% em relação ao ano anterior.

A soja continua em alta, sendo que as estimativas iniciais (129,7 milhões de toneladas) indicam um aumento de produção de 6,8% (8,2 milhões de toneladas) em relação ao que foi colhido em 2020 e de 1,5% em relação ao segundo prognóstico (divulgado em dezembro). Já para o milho é esperado um declínio de 1,5% (menos 1,5 milhão de toneladas) em relação a 2020, embora tenha havido um aumento de 1,6% frente à estimativa anterior.

Fatores decisivos
As perspectivas de crescimento positivas para o agronegócio são amparadas por três fatores principais: a alta na produção, a mudança favorável no câmbio e o aumento das compras pela China.
“Temos bastante produto, bastante demanda e o câmbio favorável. Estes são fatores que têm nos ajudado a contribuir com os terminais que operam no porto de Paranaguá a bater recordes”, explica Helder Catarino, gerente do terminal Interalli Grãos, em Paranaguá.


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