Casos de síndrome respiratória aguda grave tendem a crescer no Brasil

 

O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continua apresentando forte crescimento no Brasil e deve aumentar em 23 unidades federativas. Segundo dados do boletim semanal Infogripe, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a condição já causou 2.861 óbitos neste ano devido a vírus respiratórios, sendo 88,5% com diagnóstico de covid-19 e 9,8%, Influenza A.

O levantamento, que conta com dados referentes até 29 de janeiro, aponta para o crescimento dos casos de SRAG em todas as faixas etárias da população adulta, desde o fim de novembro e início de dezembro, até o presente momento, exceto para a faixa etária de 20 a 29 anos. Entre crianças e adolescentes (0-9 e 10-19 anos), observa-se manutenção da tendência de queda iniciada na virada do ano. Já na população adulta, é possível observar uma redução na taxa de crescimento nos grupos abaixo de 70 anos.

Para o coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, o aumento dos casos está fundamentalmente associado à covid-19, uma vez que a epidemia de Influenza já parece ter encerrado na maior parte dos Estados. “Mesmo na população infantil (0-9 anos), para a qual os vírus sincicial respiratório (VSR) e Influenza A ainda prevaleciam, também se observa tendência de aumento nos casos positivos para covid-19, já superando os demais, que mantêm tendência de queda”, diz.

A tendência de crescimento dos casos de SRAG foi observada pelos pesquisadores em 20 Estados na análise de longo prazo, que leva em conta as últimas 6 semanas. São eles:  Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Na Bahia, Pará e Pernambuco, o crescimento ainda não aparece na tendência de longo prazo, mas já é percebido na de curto prazo, que considera as últimas 3 semanas. O Distrito Federal apresenta sinal de estabilidade nas duas tendências analisadas, enquanto Espírito Santo, Rondônia e Sergipe apresentam sinal de queda no longo prazo e estabilidade nas últimas três semanas.

Entre as capitais, há 19 com tendência de aumento dos casos de SRAG na análise das últimas seis semanas, sendo 15 delas com probabilidade de mais de 95%: Brasília e arredores (DF), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC) e Rio de Janeiro (RJ).

Informações de SBT News

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Texto Retirado do Portal Massa


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