Mais 11 mortes pela dengue são confirmadas no Paraná

De acordo com o 39º Informe Epidemiológico da dengue, divulgado nesta terça-feira (24/05) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), são mais 11 óbitos no Estado e 11.464 novos casos, um aumento de 20,40% em relação aos números do boletim da semana anterior.

Atualmente, o Paraná contabiliza 32 mortes e 171.361 casos notificados, com 67.655 confirmações, desde o início do atual período sazonal da doença, em agosto de 2021. As pessoas que morreram residiam em Pitanga, Pato Branco, Matelândia, Arapongas, Foz do Iguaçu, Cafelândia, Cianorte, Maringá, Londrina, e Cornélio Procópio. São quatro mulheres e sete homens entre 41 e 90 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 1º de abril e 14 de maio de 2022.

Dos 382 municípios que registraram notificações de dengue, 335 confirmaram a doença, sendo que em 298 deles há casos autóctones, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência dos pacientes.

LITORAL
Ainda de acordo com o boletim da Sesa, o Litoral tem 71 novos casos da infecção sendo em: Guaratuba (10), Matinhos (45), Paranaguá (14) e Pontal do Paraná (2). Antonina e Guaraqueçaba seguem sem alterações em relação ao informativo anterior e Morretes permanece sem apontar nenhum caso da enfermidade.

Com exceção de Guaraqueçaba, os demais municípios apresentam casos autóctones. Desde o início do período epidemiológico da doença, a região soma 696 casos confirmados e 544 em investigação, sendo Antonina (15), Guaratuba (41), Matinhos (38), Morretes (7), Paranaguá (131) e Pontal do Paraná (312). O Litoral descartou, na semana, 598 casos da infecção.

“O cenário do aumento de casos e óbitos é em todo Brasil e no Paraná não é diferente. O momento é de cuidado e lembramos sobre a importância da prevenção. É necessário que a população não se esqueça de reforçar os cuidados em casa. Alguns minutos por semana dedicados a eliminar focos do mosquito Aedes aegypti podem salvar vidas”, alertou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

DEPÓSITOS
Dados de um levantamento entomológico realizado pelos municípios e informados à Secretaria da Saúde (publicados no 2º informe entomológico de 2022, de 03 de maio), mostraram que criadouros como lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios e ferros-velhos, entulhos de construção, são os principais depósitos passíveis de remoção e representam 38,2% dos criadouros encontrados.

O segundo grupo mais relevante para o ciclo de vida do mosquito são depósitos móveis como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósito de construção (sanitários estocados, etc.) e objetos religiosos.

Outro depósito importante que corresponde a 16,5% dos criadouros são os locais de armazenamento de água, no solo, como as cisternas e caixas d’água.

Confira o informe completo AQUI.

Com informações da Sesa com AEN

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Texto Retirado Agora Litoral


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