Em pouco menos de 30 dias, o Paraná viu o número de mortes causadas pela dengue saltar 362%. Nos seis primeiros meses do atual período epidemiológico, iniciado em agosto de 2023, o estado registrou oito óbitos. Quatro semanas depois, no início de março, já eram 37 mortes.
No mesmo período, os casos confirmados da doença aumentaram 154%. Eram 29 mil casos confirmados até o dia 6 de fevereiro. No dia 5 de março, o boletim semanal da dengue, publicado pela Secretaria de Estado da Saúde, apontava quase 74 mil diagnósticos.
Segundo a pasta, o Paraná ainda não atingiu o pico da epidemia da dengue. Os técnicos vinculados ao departamento de vigilância epidemiológica esperam o agravamento da crise até o final de março. Depois disso, naturalmente, a incidência dos casos deve diminuir.
Desde agosto de 2023, são quase 190 mil casos notificados no Paraná. Dos 399 municípios do estado, apenas dois não têm casos suspeitos de dengue. Considerando apenas os casos autóctones – contraídos dentro do próprio município -, eles alcançam 359 cidades.
Segundo as autoridades da saúde, controlar a população do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e da zika, é a forma mais eficaz de combater as doenças. Para tanto, é necessário eliminar os pontos de água parada.
Por Angelo Sfair, da rádio BandNews FM Curitiba.
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