Ministério Público monitora situação da febre amarela no Paraná

 

Terrazza Panorâmico

A situação da febre amarela nos 399 municípios do estado está sendo monitorada pelo Ministério Público do Paraná, por meio de procedimentos administrativos instaurados por todas as Promotorias de Justiça com atuação na área de saúde pública.

A medida
foi adotada a partir de alerta feito pelo Centro de Apoio Operacional das
Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde Pública, diante da comprovação de
que o vírus da febre amarela circulava no litoral do Paraná e se expandia para
outras regiões. Além disso, a medida considerou dados divulgados pelo
Ministério da Saúde. Até meados deste ano, haviam sido notificados no país
7.518 casos, com 1.376 confirmações e taxa de letalidade de 35,1%.

Vacinação

A febre
amarela é uma doença que pode ser evitada com a vacinação, diferentemente de
outras doenças, como a dengue. Nesse sentido, o MPPR reforça que os municípios
devem se empenhar para promover a imunização da população por meio de campanhas
e da oferta da vacina em todas as unidades de saúde.

Casos importados

A
necessidade de acompanhamento dos casos foi enfatizada pelo MPPR, mesmo em
cidades em que não foram registradas ocorrências da febre amarela ou risco de
epidemia, pois muitas vezes a pessoa é contaminada em outra região e manifesta
a doença em seu local de moradia.

Além da
vacina, a prevenção da febre amarela inclui o controle dos vetores, ou seja,
dos mosquitos. Esse trabalho também é fundamental para coibir o avanço de
outras enfermidades, como a dengue.

Público-alvo

O público-alvo a ser imunizado contra a febre amarela inclui todas as pessoas ainda não vacinadas ou sem registro da vacina que tenham de 9 meses a 59 anos, conforme indicação da Secretaria de Estado da Saúde Pública, seguindo o Plano Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde. Desde o ano passado, o governo federal intensificou as ações de imunização contra a doença no Paraná, considerando o cenário epidemiológico no país, que vem avançando.

Da Redação, com informações do MPPR

Texto Retirado de CBN Curitiba


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