Muro de escola cai e centenas de alunos têm aulas suspensas

Com o muro caído, as aulas foram canceladas

Banda B
Pais e estudantes do Colégio Estadual Tiradentes, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, estão revoltados com a situação da instituição de ensino. Mesmo com todos os alertas feitos, os administradores não impediram a queda de um muro na quarta-feira (19). Com isso, alunos estão sem aula e a escola aberta e exposta.

O colégio, então municipal, foi fundado em 1971, com a ajuda de monges beneditinos, que inicialmente foram os mestres da escola. Para melhor gerir os recursos que a comunidade empregava, foi criada a Fundação Itaqui, que em 1999 alugou o terreno à Fundepar, ligada ao Governo do Paraná, para a criação de uma escola estadual.

Segundo a diretora da escola, Regina Lucia Rocha, como parte da escola é alugada, o governo não pode investir em um espaço particular, o que está causando o problema. “A quadra é descoberta e com o cimento ruim, o que atrapalha demais os alunos. As salas estão mal conservadas e só conseguimos reformar com a ajuda da comunidade. Nós não conseguimos fazer nada, por essa questão do espaço ser alugado e a fundação não fazer a reforma”, afirmou a diretora.

O colégio foi fundado em 1971 com a ajuda de monges beneditinos

Ainda de acordo com Regina Lucia, com a queda do muro as aulas foram canceladas. “O pátio está exposto e vamos ter que fazer um rodízio de aula entre as turmas. Aqui são 1,4 mil alunos, em três turnos. Muitos já estão sendo prejudicados”, descreveu.

GOVERNO DO PARANÁ
Sobre o caso, a reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual do Paraná, que enviou a seguinte nota:

O FUNDEPAR foi comunicado pela escola e enviou ontem (19/09) uma equipe técnica ao local que está elaborando um laudo que deverá estar concluído até amanhã. Com base nesse laudo, o FUNDEPAR irá notificar o dono do imóvel, e se ficar comprovado que os danos foram causados pela obra feita pela Prefeitura de São José dos Pinhais, a mesma também será notificada para que proceda o conserto.
Paralelamente à notificação do proprietário e da Prefeitura o FUNDEPAR, juntamente com o NRE Área Sul e a direção da escola, está estudando as medidas necessárias para a proteção dos alunos durante a execução dos reparos.

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Texto Retirado Agora Litoral


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